Como em todas as etapas regionais da peneira A Chance, da Nike, a seletiva doRio de Janeiro terminou com um coletivo entre os selecionados para a segunda parte das atividades. Coube ao olheiro Roberto Salas dividir os 23 rapazes em duas equipes para o jogo-treino de 50 minutos no clube Cheirinho do Gol, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da capital fluminense. Apesar do campo molhado pela chuva, o alto nível técnico foi marcante na partida.
- Todos os 23 atletas que estão aqui e até alguns que ficaram fora têm condições de avançar - ressaltou Salas antes de divulgar a lista dos 12 aprovados para a final nacional na Granja Comary.
Mesmo depois de horas de bola rolando, o coletivo começou a todo vapor. Logo no primeiro ataque, a equipe de colete amarelo abriu o placar. o empate do time sem colete saiu minutos depois. Mas a vida dos atacantes não estava fácil. Além da boa marcação, os goleiros também trabalharam bem. Teve até pênalti defendido. E a cobrança nem foi ruim.
- Foi um jogo de alto nível técnico, futebol intenso, rápido - disse o zagueiro Jamerson Neves.
- Fiz vários amigos, evoluí com eles. Vi que ningém era perna de pau. Estou confiante para a final nacional. Vou correr para cima e para baixo para conseguir essa chance.
Sob os olhares atentos de Roberto Salas e sua equipe, os 23 jovens se esforçaram para mostrar dribles eficientes, visão de jogo, passes precisos e finalizações certeiras. Para o lateral-direito Victor Freitas, a boa companhia em campo foi fundamental para conseguir 'carimbar seu passaporte' para subir a serra até Teresópolis.
Empolgado com a vaga entre os 50 melhores jogadores que passaram pela peneira da Nike, o meia-atacante de Niterói, Yuri Santana, também elogiou seus companheiros na tarde do último. Experiente em peneiras apesar dos 17 anos de idade, ele vê em A Chance o caminho para realizar o sonho de ser jogador de futebol profissional.
- É um evento de outro mundo. Não é todo dia que você vê um evento deste tamanho.
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